Autotestes: regulamentação depende de informações adicionais
Os diretores ressaltaram a importância dos chamados autotestes para a ampliação do acesso da população à testagem.
Em reunião realizada na tarde desta quarta-feira (19/01), a Diretoria Colegiada da Anvisa avaliou proposta de regulamentação para a utilização de autotestes no Brasil. Por 4 votos a 1, a Diretoria manifestou a necessidade de diligências para que o Ministério da Saúde esclareça melhor as condicionantes da futura política pública que permitirá a utilização dos testes de detecção da Covid-19 por usuários leigos.
Os diretores esclareceram que, conforme entendimento da Procuradoria Federal junto à Anvisa, a nota técnica enviada pelo Ministério da Saúde à Agência na última sexta-feira (14/01) não cumpre todos os requisitos inerentes a uma política pública. Em razão disso, a diretoria responsável pela análise do processo havia encaminhado pedido de esclarecimentos adicionais ao ministério na terça-feira (18/01), para os quais ainda aguarda resposta.
Invocando os artigos 28 e 29 da Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) 585, de 10 de dezembro de 2021, que dispõe sobre o regimento interno da Anvisa, os diretores aprovaram a realização de diligências adicionais e a retomada da votação sobre o tema no prazo de até 15 dias.
Os diretores ressaltaram a importância dos chamados autotestes para a ampliação do acesso da população à testagem. Esclareceram, no entanto, que conforme entendimento da Procuradoria Federal junto à Anvisa, a nota técnica enviada pelo Ministério da Saúde à Agência na última sexta-feira (14/1) não cumpre todos os requisitos inerentes a uma política pública.
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